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Na Suiça já são proibidos os minaretes das mesquitas. Agora deixam de atender mulheres muçulmanas com véus... Se calhar, a seguir vão obrigar os gajos de bigode a assobiar modinhas tirolesas...
Em compensação na Arábia Saudita foram proibidos os cães e os gatos nos lugares públicos... Consta que um canito alçou a perna e mijou na real perna do monarca...
O autoriitarismo bacoco vai crescendo em toda a parte. Só cá é que as coisas correm ao contrário... Avança a democracia a todo o vapor.
Veja-se que agora, quando alguém se perde em Lisboa já não pergunta nada a um polícia. Entra no primeiro banco que encontar, dirige-se logo ao gabinete do vice-presidente, entra sem bater e pede a informação do caminho a seguir. Parece mentira mas, é mesmo um vice-presidente (o Armando Vara) que conta isto (e na televisão...). E ainda há mais... É-lhe dada a informação de que necessita e o tal vice-presidente ainda o vai acompanhar ao destino, para o apresentar a quem ele precisar de pedir seja o que for!...
Isto é que é desenvolvimento
Aqui se apresenta à opinião pública o "resultado" de mais um casaquinho, se calhar feito pela designer de moda e costureira madeirense Fátima Lopes.
São conhecidas as respostas que ela dá quando é confrontada com o sofrimento dos animais a quem "retiram" a pele para usos estilísticos. Costuma dizer que lá na Madeira quando era pequena também comia frango e não "ia ver" como é que eles eram mortos... isto como se uma costureirita tesa como um carapau e analfabeta tivesse criadas que lhe matassem as galinhas...
Vai ser iniciado um movimento que visa recolher assinaturas e levar à Assembleia da República, para aprovação, uma proposta de lei que visa tornar obrigatórias algumas consequências para certas sentenças judiciais...
Por exemplo, aquele professor primário pedófilo que foi "condenado" a dois anos (?) de prisão com pena suspensa (?), findos os quais voltará a leccionar. Neste caso, passaria a ser de lei que os filhos da juíza e dos outros juízes que o "julgaram" teriam de frequentar obrigatoriamente, a escolinha do professor pedófilo e serem seus alunos.
Se calhar uma simples lei como esta era capaz de ser suficiente para que alguns magistrados grandes defensores dos direitos humanos dos criminosos, passassem a ser defensores (nem era preciso ser "grandes"...) dos direitos humanos das suas vítimas.
Leonor Cipriano foi ”interrogada” por inspectores da PJ, sem a presença do seu advogado como a lei impõe, durante a noite e a horas impróprias, conforme refere o Bastonário da Ordem dos Advogados, dr. Marinho Pinto.
Acabou por não confessar a localização do corpo da filha Joana, que estava suposto ter sido assassinada por ela ou com a sua cumplicidade.
No final do “interrogatório”, e quando regressava à cela onde se encontrava detida, “caiu” pelas escadas abaixo… Há outra versão segundo a qual ela não caiu. “Atirou-se” .... (não pelo vão das mesmas, que podia morrer…), mas pelos degraus propriamente ditos e com “intenção” de se matar (faz-me lembrar um que se enforcou pendurando-se pela barriga porque pelo pescoço “faltava-lha o ar”…).
Até onde se sabe, quando Leonor Cipriano foi entregue às guardas prisionais, a chefe destas, para defesa própria e das subordinadas, tratou de a fotografar. Não fosse depois aparecer alguém a dizer que tinham sido elas a malhar na Leonor [dos jornais].
O “Alma Panada” andou a investigar e chegou à conclusão que quem “cai” por umas escadas, raramente se magoa nos olhos…É mais no nariz, na boca, nas maçãs do rosto, nos maxilares… Aquele tipo de lesões corresponde habitualmente a que leva uns “chapadões” bem puxados ou uns murros que acabam sempre por resvalar para a área dos olhos. Daí a velha expressão popular do “olho à Belenenses” que são o resultado de murros levados na tromba e não de cabeçadas nas traves das balizas.
Vamos seguir com atenção mais este interessante folhetim cujos futuros episódios certamente contribuirão para o aumento do prestígio e da credibilidade da Justiça à portuguesa…
Inspectores da PJ acusados de tortura...
O Ministério Público (MP) acusou formalmente cinco inspectores da Polícia Judiciária (PJ) por alegado envolvimento em cenas de agressões, em Outubro de 2004, sobre Leonor Cipriano, mãe de Joana, a menina alegadamente morta no mês anterior em Figueira, Portimão, pela própria progenitora e o tio, João Cipriano.
Três dos polícias estão acusados especificamente do crime de tortura, enquanto um quarto responderá por omissão de auxílio e o quinto por falsificação de documento.
Um dos acusados neste processo é Gonçalo Amaral, coordenador da PJ de Portimão e um dos líderes da investigação do caso Madeleine, a menina inglesa desaparecida a 3 de Maio, na Praia da Luz, Lagos.
Os supostos crimes de tortura terão, segundo o MP, sido cometidos durante interrogatórios, com o intuito de obter a confissão, que veio a suceder, de Leonor. A mãe de Joana foi fotografada, pelos serviços prisionais, com face e corpo cheios de nódoas negras.
(in: Jornal de Notícias).
A juntar aos comentários do Times e da Sky News sobre a incompetência, molenguice, machismo ibérico e vocação para lautos almoços (de duas horas ) bem regados a vinho branco e whisky, só faltava mesmo esta de fazer sobressair a veia Gestapol em detrimento da Interpol, na PJ portuguesa.
Resta-nos ficar à espera de nova remessa de mails patrióticos glorificadores da lusa gesta e da incontestável e indiscutível competência da "nossa" polícia, pelo menos a arrancar confissões à porrada
«Há elementos da Polícia que deveriam ter mais contenção na relação com a comunicação social, pois isso, de alguma forma, vai causar transtornos à investigação, não só passando alguns conhecimentos da investigação para o exterior, mas dando a impressão de que esta está a ser conduzida tipo 'discos pedidos', em que as pessoas viram para Marrocos, depois viram para Rússia, depois viram para a Inglaterra, depois viram ainda não sei bem para onde» afirmou o criminalista Barra da Costa que falava à agência Lusa à margem do I Simpósio de Psicologia e Crime.
«O que penso que está posto em causa é uma questão de método de investigação criminal», disse, referindo-se aos casos da menor britânica desaparecida em Maio na Praia da Luz e também ao da menor Joana Cipriano, igualmente desaparecida no Algarve.
Reportando-se a dados divulgados pela comunicação social sobre o caso de Madeleine McCann, Barra da Costa observou que a descoberta de «mais de meia dúzia» de ADN na cena do crime mostra que o local «não foi isolado imediatamente e à distância que é devida».
«Primeiro, procuram-se os indícios, as evidências e vai-se à procura, já armado desses indícios e evidências, do autor. O que me parece, de alguma forma, o contrário do que se está a passar lá em baixo [no Algarve]», observou.
Recorrendo ao pensamento do penalista da Universidade de Coimbra Figueiredo Dias, Barra da Costa referiu, citando o docente, que «parece que, em Portugal, se prende para arranjar provas e não, como devia ser, primeiro arranjar as provas e depois prender».
(No Jornal "O Sol" de hoje, 09 de Junho de 2007)
Afinal parece que não são só os ingleses a criticar a Polícia Judiciária!...
Numa altura em que os nossos media fazem campanha "pela excelência" do trabalho da PJ, revoltando-se com o tratamento dado ao mesmo na imprensa e TV britânicas, parece chegada a altura de nos distanciarmos destes patrioteirismos bacocos.
Eu, na parte que me toca, é o que faço e explico porquê. É que trabalhei com a polícia inglesa e sei a diferença (enorme) de métodos, organização, (também de meios é verdade), entre a forma de eles trabalharem e o modo como "nós" reagimos e procedemos
Do "nosso" lado: muita arrogância, muito "armanço", muita falta de profissionalismo, de pontualidade, de espírito de entreajuda, muita improvisação e desvio das normas estabelecidas, muita tendência para trabalho de secretária e pouca inclinação para o trabalho (mais duro e menos visível) de campo, muito desconhecimento de itens importantíssimos para a missão que se está a cumprir com "explicações do tipo " eu (ou nós ) é que sabemos o que é importante . Enfim uma merda.
Muito trabalho só para fingir que se é bom. Para "inglês ver " (não é por acaso que se inventou esta expressão...).
Hoje mesmo, a polícia britânica lançou um apelo aos turistas ingleses que estiveram de férias na Praia da Luz para que disponibilizem as fotografias e filmes que fizeram no Algarve, nos últimos dias de Abril. conforme noticiaram todas as televisões.
Adivinha-se muito trabalho de sapa...
A nossa PJ apressou-se (conforme informou a SIC Notícias) a esclarecer que já tinha feito esse mesmo pedido...
Não disse é "a quem" o fez!...
Claro que se o tivesse feito teria de o fazer através dos meios de comunicação social e... Nós saberíamos... Ou não?
Como se vê é só foguetes para o ar, conhecida especialidade portuguesa, para inglês ver e, neste caso para "portuga endrominar"...
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