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Bombeiro de Nova York recebe os agradecimentos de uma cadela que ele acabara de salvar de um prédio em chamas.
Na Suiça já são proibidos os minaretes das mesquitas. Agora deixam de atender mulheres muçulmanas com véus... Se calhar, a seguir vão obrigar os gajos de bigode a assobiar modinhas tirolesas...
Em compensação na Arábia Saudita foram proibidos os cães e os gatos nos lugares públicos... Consta que um canito alçou a perna e mijou na real perna do monarca...
O autoriitarismo bacoco vai crescendo em toda a parte. Só cá é que as coisas correm ao contrário... Avança a democracia a todo o vapor.
Veja-se que agora, quando alguém se perde em Lisboa já não pergunta nada a um polícia. Entra no primeiro banco que encontar, dirige-se logo ao gabinete do vice-presidente, entra sem bater e pede a informação do caminho a seguir. Parece mentira mas, é mesmo um vice-presidente (o Armando Vara) que conta isto (e na televisão...). E ainda há mais... É-lhe dada a informação de que necessita e o tal vice-presidente ainda o vai acompanhar ao destino, para o apresentar a quem ele precisar de pedir seja o que for!...
Isto é que é desenvolvimento
O governo português, num golpe de rara inteligência e oportunidade, ordenou que começassem os treinos e a Marinha de Guerra iniciou a preparação técnica de um cão de água português (o que era para ser oferecido ao Obama...).
Vamos ter um Bobby farejador de caixas negras de aviões debaixo de água, que vai fazer os americanos e franceses roerem-se de inveja. É que, espera-se que o canito tuga encontre as caixas negras do avião da Air France que caiu em pleno Oceano Atlântico (voo AF447).
Na imagem o treinador atira uma caixa negra para longe (na realidade são cor de laranja) e o Bobby lá vai a nadar buscá-la.
No entanto ainda vai ter de se esperar algum tempo... É que o cachorro quando mergulha a dez metros de profundidade (as caixas parece que estão a quatro mil !!!...), regressa à superfície com os olhos esbugalhados e a tossir e até já fugiu para terra várias vezes...
A coisa parece que está difícil!...Mas o pessoal instrutor não desiste e mantém intactas as esperanças. Entre eles lá vão comentando que se o bicho não servir para encontrar as caixas, sempre pode ser aproveitado na pesca de polvos que são muito bons principalmente em filetes acompanhados com arroz "do mesmo"...
Há que aguardar...
Há quem chegue a casa e ninguém lhe passa cartão... Ter saído de manhã para o emprego ou ter saído há dez minutos para ir comprar o jornal é a mesma coisa...
Nalguns casos até uma ausência, mesmo em trabalho, há mais de uma semana, é como se nada fosse... Chega-se a casa e nem mulher, nem filhos e muito menos a sogra ligam a mínima. Um simples "olá" ou "já chegaste?" e... chega. Uma tristeza.
Mas se alguém se quiser sentir importante, amado e adorado mesmo, então arrange umas canitas como estas, por exemplo e, quando chegar a casa, tanto faz vir de uma ausência de dias, de semanas ou de minutos, tem sempre festa da grossa á sua espera.
Um gajo até se sente como se deviam sentir "Os Beatles" quando, nos anos setenta , chegavam a um aeroporto e tinham a matulagem à espera deles... Ele são saltos, gritos (neste caso "ladros"), só falta mesmo é pedirem autógrafos. Mas ainda bem que não pedem que a tinta das canetas está cara e como estamos em crise...
E os gatos? Quem vai fiscalizar e controlar a gatice que por aí anda?
Só falta dizerem que não são tão perigosos como a cãozoada!
Na minha rua mora uma gata que é um perigo público...
Até já vi um velhote dar uma cabeçada num candeeiro por ficar a olhar para trás, para a gata claro, depois dela passar de rabo alçado por ele.
Aqui há tempos, mesmo em frente ao café, um gajo ao volante de uma carrinha Toyota deu cabo do guarda lamas de um opel corsa também por ficar a olhar para o rabo da gata quando ela atravessava na passadeira.
Então isto não é um perigo?
A ASAE vai andar entretida a controlar as licenças dos bobbys e nada poderá fazer em relação à gataria...
Não parece justo...
Sei que andas por aí,
Oiço os teus passos em certas noites,
Quando me esqueço e fecho as portas começas a raspar devagarinho,
Às vezes rosnas,
Posso mesmo jurar que já te ouvi a uivar.
Cá em casa dizem que é o vento.
Eu sei que és tu,
Os cães também regressam,
Sei muito bem que andas por aí.
Manuel Alegre, in "Cão como nós"
Como já é do conhecimento geral e até decorre da própria lei, passou a ser obrigatório enfiar um chip electrónico nos pescoços da cãozoada afim de identificar os donos, informar das licenças, avisar se o animal é perigoso, etc.
Também já está na calha a obrigatoriedade de colocação de outro tipo de chip, ainda mais sofisticado (recebe informação do exterior...), nos nossos carros.
Como vou agora uns diazitos de férias, já vou um bocado à rasca a pensar que, se calhar, quando regressar já vai ser obrigatório o uso do cabrão do chip por todos os cidadãos eleitores...
Vai ser uma chatice... Bom, pensando melhor até que parece haver algumas vantagens. Vejamos. Como depois de mortos acabaremos por ir para debaixo de terra com o tal chip colocado e com as baterias carregadas, isso acabará por dispensar até as autópsias porque o chip vai transmitindo, cá para fora (em tempo real...) o processo de deterioração dos nossos cadáveres.
Como se vê, nem tudo são notícias chatas. Esta de acabarem as autópsias só é má para os médicos legistas (vão para o desemprego).
E é uma medida que agrada aos economistas. Aos falecidos que forem incinerados, por exemplo, é só separar o chipzinho das cinzas, soprar-lhe e... está pronto para ser outra vez programado e utilizado. Não há dúvida que estamos a ser governados por grandes inteligências...
Agente da polícia revista cinco elementos de um gangue no bairro da Cova da Moura, em Lisboa.
De notar o tratamento, como suspeito, a um perigoso cãozorro de resto, de acordo com as novas directivas do Ministério da Administração Interna no que respeita à circulação de cães de raças consideradas perigosas como os Rotweiller e os Pitbull.
O quarto a contar da esquerda (contando com o cão) é o Petit (do Benfica) que se tinha deslocado àquele bairro, à oficina clandestina de um mecânico conhecido dele, para mudar os pitons da botas para uns de modelo colombiano mais "eficazes"...
A caça que desde há mais de três mil anos é uma das actividades mais nobres do homem parece começar a ser agora considerada politicamente incorrecta... Pelo menos pelas, cada vez em maior número, associações de protecção dos direitos dos animais. Não sou vocacionado para percorrer montes e vales, de madrugada, com uma caçadeira às costas, acompanhado por um ou mais perdigueiros, arriscando-me a levar um tiro nos cornos de algum colega já com os copos. A malta que curte caçar começa a acrescentar lastro de bujecas ao cabedal logo pela manhã
(em boa verdade começam a encharcar-se de véspera
) e depois confundem os outros caçadores com coelhos com cornos e é uma chatice, morrem como tordos. Mesmo assim resolvi começar a treinar a minha cadelinha nas artes da caça, embora um tipo de caça mais cómodo e menos arriscado. A verdade é que ela se especializou tanto que agora, pelo menos até mais ou menos um metro de altura, já não há traças em minha casa. Estou a pensar publicar um manual de treinamento de cães explicando as técnicas deste ensino. É melhor do que a naftalina e não cheira tão mal. Quanto ao tecto de voo (mínimo) das traças, isso claro depende do tamanho do cão.
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