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Bombeiro de Nova York recebe os agradecimentos de uma cadela que ele acabara de salvar de um prédio em chamas.
O governo português, num golpe de rara inteligência e oportunidade, ordenou que começassem os treinos e a Marinha de Guerra iniciou a preparação técnica de um cão de água português (o que era para ser oferecido ao Obama...).
Vamos ter um Bobby farejador de caixas negras de aviões debaixo de água, que vai fazer os americanos e franceses roerem-se de inveja. É que, espera-se que o canito tuga encontre as caixas negras do avião da Air France que caiu em pleno Oceano Atlântico (voo AF447).
Na imagem o treinador atira uma caixa negra para longe (na realidade são cor de laranja) e o Bobby lá vai a nadar buscá-la.
No entanto ainda vai ter de se esperar algum tempo... É que o cachorro quando mergulha a dez metros de profundidade (as caixas parece que estão a quatro mil !!!...), regressa à superfície com os olhos esbugalhados e a tossir e até já fugiu para terra várias vezes...
A coisa parece que está difícil!...Mas o pessoal instrutor não desiste e mantém intactas as esperanças. Entre eles lá vão comentando que se o bicho não servir para encontrar as caixas, sempre pode ser aproveitado na pesca de polvos que são muito bons principalmente em filetes acompanhados com arroz "do mesmo"...
Há que aguardar...
Ter cornos, alguma coisa havia de ter de positivo. Como se pode ver pela foto, até permitem que os seus detentores possam coçar os tomates com os ditos cujos. O que já não é pouco…
A verdade é que consta que a encornamentação tem outros, e largos, benefícios…
Dizem que as esposas encorneadoras são mais dóceis, no aconchego do lar, do que as outras, as fieis cumpridoras dos compromissos assumidos no altar, ou na conservatória… Talvez seja uma forma de compensação ao marido encorneado pelas “maldades” feitas à hora do almoço ou a meio da tarde (algumas é de manhã…) nos motéis ou apartamentos esconsos onde elas dão o que deveria ser exclusivo do chifrudo maridinho.
Consta também que, nalguns casos e principalmente quando elas são muito boas, também não chateiam muito, a pedir dinheiro ao cabrãozão do cônjuge, porque o “outro” ou os “outros” acabam por se transformar em contribuintes “líquidos” (em rigor, em rigor… de duas maneiras…) para o bem estar do feliz casalinho o que, como se infere, reverte (mais uma vez) em claro benefício da harmonia conjugal -- melhoria da dieta alimentar e maior possibilidade de vestir roupas de marca, de muito corno manso por esse país fora.
Afinal e como se pode ver, os cornos podem servir para muita coisa…
Há até quem tenha tanta vaidade neles que, se pudesse, mandava-lhes cromar as pontas para ficarem mais vistosos.
Há quem chegue a casa e ninguém lhe passa cartão... Ter saído de manhã para o emprego ou ter saído há dez minutos para ir comprar o jornal é a mesma coisa...
Nalguns casos até uma ausência, mesmo em trabalho, há mais de uma semana, é como se nada fosse... Chega-se a casa e nem mulher, nem filhos e muito menos a sogra ligam a mínima. Um simples "olá" ou "já chegaste?" e... chega. Uma tristeza.
Mas se alguém se quiser sentir importante, amado e adorado mesmo, então arrange umas canitas como estas, por exemplo e, quando chegar a casa, tanto faz vir de uma ausência de dias, de semanas ou de minutos, tem sempre festa da grossa á sua espera.
Um gajo até se sente como se deviam sentir "Os Beatles" quando, nos anos setenta , chegavam a um aeroporto e tinham a matulagem à espera deles... Ele são saltos, gritos (neste caso "ladros"), só falta mesmo é pedirem autógrafos. Mas ainda bem que não pedem que a tinta das canetas está cara e como estamos em crise...
O casaco de vison da Dr.ª Maria Cavaco deu muito nas vistas durante a visita do presidente Cavaco Silva à Alemanha. As associações de protecção aos animais fizeram contas e concluíram que foram precisos 60 (sessenta !...) animaizinhos como este pequeno e ternurento vison
para poder ser feito o tal casaco que a Dr.ª Maria Cavaco tão provincianamente exibiu perante os olhares civilizados e escandalizados da actual geração de alemães, de facto bastante diferentes das gerações que conviveram (sem grandes complexos) com os campos de concentração nazis.
A representação oficial de Portugal optou assim por mais uma manifestação de terceiro mundismo e parolice, em pleno coração da Europa civilizada, a que só terá faltado uma largada de touros à portuguesa
É por estas e por outras que os europeus (incluindo os espanhóis…) continuam a olhar para nós como se fossemos uma espécie de marroquinos que perderam o barco e que ficaram do lado de cá quando foi da reconquista cristã…
Uma tristeza…
E os gatos? Quem vai fiscalizar e controlar a gatice que por aí anda?
Só falta dizerem que não são tão perigosos como a cãozoada!
Na minha rua mora uma gata que é um perigo público...
Até já vi um velhote dar uma cabeçada num candeeiro por ficar a olhar para trás, para a gata claro, depois dela passar de rabo alçado por ele.
Aqui há tempos, mesmo em frente ao café, um gajo ao volante de uma carrinha Toyota deu cabo do guarda lamas de um opel corsa também por ficar a olhar para o rabo da gata quando ela atravessava na passadeira.
Então isto não é um perigo?
A ASAE vai andar entretida a controlar as licenças dos bobbys e nada poderá fazer em relação à gataria...
Não parece justo...
Sei que andas por aí,
Oiço os teus passos em certas noites,
Quando me esqueço e fecho as portas começas a raspar devagarinho,
Às vezes rosnas,
Posso mesmo jurar que já te ouvi a uivar.
Cá em casa dizem que é o vento.
Eu sei que és tu,
Os cães também regressam,
Sei muito bem que andas por aí.
Manuel Alegre, in "Cão como nós"
Num jardim zolológico italiano nasceu há cerca de um ano e tem crescido normalmente, este simpático corso que tem, como se pode ver (não é truque) a particularidade de ser "unicórnio". Foi baptizado de Unicórnio e tem sido acompanhado e estudado por biólogos.
Cresce assim a corrente de opinião de que afinal os unicórnios das lendas poderiam não ter sido apenas seres mitológicos e imaginários mas poderem ter existido realmente como produtos resultantes de mutações genéticas ou outras como, de resto, a imagem deste corso transalpino parece provar.
A propósito, este corso tem um irmão gémeo normal. Isto é, com dois cornos "normais", o que pode ser uma boa notícia, ou não. Conforme a perspectiva...
Na maternidade do Parque da Cidade, no Porto, nasceram estas nove criaturas que têm feito as delícias da pequenada que os vai visitar.
Havia quem mostrasse alguma preocupação por os patinhos não exibirem o tradicional apetite para bocadinhos de bolacha e outros mimos.
A explicação era simples: as borboletas que enxamearam a cidade também foram (em má hora para elas...) ao Parque. Muitas delas acabaram nas barriguinhas dos patinhos... Parece que as acharam uma delícia! É a lei das compensações. As borboletas chatearam os humanos de toda a cidade do Porto e foram um autêntico arraial de S. João (antecipado) para a bicharada que as aprecia (gastronomicamente falando, claro)
A caça que desde há mais de três mil anos é uma das actividades mais nobres do homem parece começar a ser agora considerada politicamente incorrecta... Pelo menos pelas, cada vez em maior número, associações de protecção dos direitos dos animais. Não sou vocacionado para percorrer montes e vales, de madrugada, com uma caçadeira às costas, acompanhado por um ou mais perdigueiros, arriscando-me a levar um tiro nos cornos de algum colega já com os copos. A malta que curte caçar começa a acrescentar lastro de bujecas ao cabedal logo pela manhã
(em boa verdade começam a encharcar-se de véspera
) e depois confundem os outros caçadores com coelhos com cornos e é uma chatice, morrem como tordos. Mesmo assim resolvi começar a treinar a minha cadelinha nas artes da caça, embora um tipo de caça mais cómodo e menos arriscado. A verdade é que ela se especializou tanto que agora, pelo menos até mais ou menos um metro de altura, já não há traças em minha casa. Estou a pensar publicar um manual de treinamento de cães explicando as técnicas deste ensino. É melhor do que a naftalina e não cheira tão mal. Quanto ao tecto de voo (mínimo) das traças, isso claro depende do tamanho do cão.
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