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Um estudo recentemente publicado trouxe a público que cerca de
Como socialistas, comunistas (estalinistas ou maoistas) e até “henverhoxaístas” (os que defendiam a “albanização” de Portugal), navegaram quase todos na dialéctica marxista. Ainda hoje se afirmam orgulhosamente de esquerda.
Originários de famílias humildes ou da pequena burguesia, muitos deles(as) filhos(as) de pequenos agricultores do interior ruralizado, arribaram às grandes cidades como estudantes esforçados a sentirem necessidade de justificar os sacrifícios paternos mas acabaram por ser sugados(as) pelos movimentos estudantis contestatários da esquerda, que repudiavam a disciplina, a ordem, as obrigações e que, pelo contrário, privilegiavam a “justa” luta pelos “direitos” e as regalias. A revolução sexual que as esquerdas festivas pregavam (e praticavam…) também ajudou aqueles e aquelas jovens serranos e rurais e contribuiu para que se sentissem ainda mais “de esquerda”, muito modernos e europeus, autênticos parisienses da Sorbonne…
Muitos dos jovens que hoje justificam as asneiras que fazem por serem filhos de pais separados, foram feitos nessa altura…
Professores destes houve (conheci alguns) que, nas suas aulas, aboliram todas as formas tradicionais de relacionamento entre alunos e eles próprios, substituindo-as pelo tratamento por tu. Diziam ser uma nova forma de relações “revolucionárias” e que lhes dava “imenso gozo” (sic) apreciar as reacções dos que criticavam estas liberdades. Consideravam-se a eles próprios como os arautos de um futuro risonho e aos outros, aos que os criticavam, chamavam professores “do antigamente”, reaccionários e com tendências fascizantes…
Alguns deles e delas passaram as vidas profissionais inteiras a lutar contra as formas de ensino tradicional que repudiavam. Havia que “revolucionar” e “modernizar” o ensino. Para isso nada melhor do que, perdidos os furores extremistas e marxistas dos tempos iniciais, apoiar o Partido Socialista, o PS, o grande timoneiro das mudanças sociais positivas (para eles…) em Portugal.
Agora estão a comer a sopa que ajudaram a cozinhar e, pelo visto, não estão a gostar…
Parece até que não gostam mesmo nada. Manifestam-se às dezenas de milhares, ameaçam com lutas e greves, insultam o primeiro ministro e a ministra da Educação e dizem que foram enganados…
E nós perguntámos:
– E de quem é a culpa?
Só falta que digam que deles é que não é !!!...
A maioria destes professores (e professoras...) são produto da designada “geração rasca”.
Só falta “futurar” no que virão a dar os seus actuais alunos!...
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