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É na quarta-feira de cinzas quando regressam ao Brasil os artistas das telenovelas que desempenharam nos vários corsos portugueses os papéis de Reis do Carnaval.
Como fazem a viagem a dormir no avião, chegam ao Rio de Janeiro frescos e despertos. Vão logo ter com a malta deles aos bares do costume e aí é que começa o verdadeiro Carnaval, quando eles fazem os relatos das suas estadias no meio dos portugas.
É um gozo que dura dias Descrevem sarcasticamente os parolos dos organizadores das lusas festas, imitam-lhes o "xotaque", contam como tremem (de frio) as desgraçadas das participantes nos corsos, que qualificam de lontras ou de esqueletos ambulantes, descrevem-lhes as roupas de mau gosto, inapropriadas, mal executadas e pindéricas e, para espanto dos amigos, explicam-lhes o pape das fanfarras dos bombeiros no meio daquilo tudo.
Acrescentam os comentários que entendem à espécie de espectadores que molda os desfiles (velhas gordas de bigode e homenzinhos morenos e parolos com ar de quem não toma banho desde o Natal) e o gozo à nossa custa é total.
Resumindo: vão com a barriga cheia de leitão e D.Rodrigos, com os bolsos cheios de Euros e quando lá chegam ainda gozam que nem pretos à custa destes grunhos que além de lhes pagarem as viagens ainda se preparam para repetir a coisa para o ano que vem!
São finos ou não são?
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