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Como já é do conhecimento geral e até decorre da própria lei, passou a ser obrigatório enfiar um chip electrónico nos pescoços da cãozoada afim de identificar os donos, informar das licenças, avisar se o animal é perigoso, etc.
Também já está na calha a obrigatoriedade de colocação de outro tipo de chip, ainda mais sofisticado (recebe informação do exterior...), nos nossos carros.
Como vou agora uns diazitos de férias, já vou um bocado à rasca a pensar que, se calhar, quando regressar já vai ser obrigatório o uso do cabrão do chip por todos os cidadãos eleitores...
Vai ser uma chatice... Bom, pensando melhor até que parece haver algumas vantagens. Vejamos. Como depois de mortos acabaremos por ir para debaixo de terra com o tal chip colocado e com as baterias carregadas, isso acabará por dispensar até as autópsias porque o chip vai transmitindo, cá para fora (em tempo real...) o processo de deterioração dos nossos cadáveres.
Como se vê, nem tudo são notícias chatas. Esta de acabarem as autópsias só é má para os médicos legistas (vão para o desemprego).
E é uma medida que agrada aos economistas. Aos falecidos que forem incinerados, por exemplo, é só separar o chipzinho das cinzas, soprar-lhe e... está pronto para ser outra vez programado e utilizado. Não há dúvida que estamos a ser governados por grandes inteligências...
A ambulância hoje entrada ao serviço no Benfica.
Dentro, podem ver-se o goleador Nuno Gomes (de chapéu), Mantorras (o último à esquerda), o Presidente LF Vieira (com um gorro cor de rosa na cabeça) e, em frente a este último, Rui Costa aprecia a comodidade do novo (e económico) transporte.
Se aumentarmos ao tamanho da imagem podemos verificar que o condutor do veículo (e, possivelmente tratador dos animais) é nem mais nem menos que o "pequeno genial" Chalana, agora e pelo visto, reciclado para novas (e úteis) funções
Os acontecimentos ocorridos durante e depois da reunião do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol abriram magníficas perspectivas à democracia portuguesa que todos devemos saudar vivamente e com emoção.
De facto, a partir de agora, quando os elementos de um qualquer órgão colegial, por exemplo a Assembleia da República, quiserem fazer aprovar qualquer coisa à revelia dos legais regulamentos desses próprios órgãos, só precisam de aguardar que os presidentes dêem por encerrados os trabalhos, deixá-los sair calmamente a caminho das suas casas e depois considerar (revolucionariamente, claro ) "reabertos" os trabalhos e fazer aprovar o que se quiser.
Não tardará muito poderemos ver deputados da assembleia da República à coca, a esperar que o Presidente declare encerrada a sessão do dia e depois de se assegurarem que os seus eventuais opositores já se foram embora, irem a correr ocupar os seus lugares para depois, por unanimidade e aclamação, aprovarem as moções que quiserem.
Ainda havemos de ver a monarquia (absoluta e miguelista) ser proclamada por três ou quatro deputados e sem votos contra .
Já estou a imaginar o presidente Cavaco de mochilinha às costas e a pé, a caminho de Boliqueime mais a sua Maria e a Conceição Lino da SIC, em directo, a informar o pessoal que a sessão da AR foi legítima porque os problemas do país eram muitos.
Isto é claro também é válido para o Bloco de Esquerda que nunca gosta de ficar para trás . Francisco Louçã e mais dois ou três dos seu muchachos (e muchachas), em meia hora de "sessão" proclamavam a instauração de uma república popular à moda albanesa antiga, nacionalizavam os bancos e as seguradoras, decidiam a saída de Portugal da Nato e a libertação de todos os presos, autorizavam a imigração dos dez ou vinte milhões de imigrantes que o país precisa para escoar a riqueza que nos sobra, decretavam a prisão dos polícias e a ocupação dos jazigos de família (pelo pessoal das valas comuns) e ainda tinham tempo para fumarem uns charros e beberem uns copos.
Se a moda pega os próximos tempos vão ser agitados!...
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