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A primeira vez que vi este esquema desenhado no chão foi no primeiro patamar, da estação de metro dos Combatentes do Metro do Porto.
Pensei: Oh diabo, morreu aqui gente , a polícia já marcou o chão e tudo, se calhar foi um homicídio. Olha que chatice!....
E mudei de trajectória, afastando-me e passando ao largo do esquema desenhado no chão, por respeito a quem quer que tivesse ali falecido.
Desci as escadas rolantes para o outro nível e dou com outro esquema no chão.
Mau! disse para mim próprio, deve ter havido aqui algum tiroteio! O Porto já começa a parecer a Chicago dos anos vinte, se calhar foi coisa de gangs, de russos ou de ucranianos. Que tempos estes!
Desci mais um nível (a estação tem quatro níveis no subsolo) e dou com outro esquema no chão!
Porra! Mas isto agora transformou-se em Auchwitz, ou quê? Terão sido os cabrões dos japoneses que atacaram com gás Sarin? pensei cá para mim enquanto, por associação de ideias, me lembrava da menina do gás a "atacar" por conta da máfia japonesa, a temível Yakusa!...
Aproximei-me o suficiente para ler o que está escrito no letreiro vermelho, lá no meio do desenho. Só quando vi que aquilo se inseria numa acção de prevenção da Fundação Portuguesa de Cardiologia é que tive a percepção da figura que estava a fazer: autêntica figura de urso
Por associação de ideias (estou sempre a associar! ) lembrei-me do outro, um que pensava que o filme "O Exorcista" (ele pronunciava "O Exurcista") era a história de um ex tratador de ursos, de um circo.
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